Camponês I
mulher gentil,
quão pobre
minhas mãos ardis
cabem numa forma
de um pão?
e deste regalo,
meu fardo
enterrado em terra
tão dura como
pedras a cobrir
dois cerros louros
confessas
da estribeira
de soberba,
desgoto e bruto
de um rato de parteira?
deitei-te em chão
com braços fardos
de um homem vil,
já sem rosto
por desgosto,
e amor à mulher gentil