MARCHEM
Marchem... Homens marchem!
A tábua que roda, é de cambraia o destino,
Mas... O tecido que nos enrola é púrpura,
E tão fino é o pano que sustenta.
Marchem... Homens marchem!
Que constante a busca, e breve é o medo.
E o desejo que é veneno puro,
É na veia, que se igualasse o coágulo.
Marchem... Homens marchem!
Que perpetua é a palavra que teima em afrontar!
Mas a regra na forma culta, não prende o que se pode libertar.
Marchem... Homens marchem!
Que o poeta permanece bêbado, e os homens sonham com mulheres nuas,
E tanto o poeta como o homem, metem; sina!