MARCHEM

Marchem... Homens marchem!

A tábua que roda, é de cambraia o destino,

Mas... O tecido que nos enrola é púrpura,

E tão fino é o pano que sustenta.

Marchem... Homens marchem!

Que constante a busca, e breve é o medo.

E o desejo que é veneno puro,

É na veia, que se igualasse o coágulo.

Marchem... Homens marchem!

Que perpetua é a palavra que teima em afrontar!

Mas a regra na forma culta, não prende o que se pode libertar.

Marchem... Homens marchem!

Que o poeta permanece bêbado, e os homens sonham com mulheres nuas,

E tanto o poeta como o homem, metem; sina!

Severino Filho
Enviado por Severino Filho em 20/11/2015
Código do texto: T5455670
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