Conjecturando sobre Nada
Sabe-se que o conceito de ''nada'' é o de um espaço
Em que não houvesse nenhuma matéria, nem campo
E nem mesmo radiação. Mas, no vazio, no entanto,
Haveria ainda o espaço, a capacidade de caber tanto,
Mesmo que não houvesse, dentro de um conceito amplo,
Assim, por vezes, nem mesmo sei o que mais faço.
O vazio não existe no Universo, pois até o espaço infinito,
Mormente aquele que não contenha qualquer matéria,
É preenchido por campos gravitacionais, pela radiação
Que também o atravessa ou por outros campos, senão,
Donde conclui-se que qualquer conjectura, por mais séria,
Tem que ser bem embasada, não assimilada no grito.
“Nada” é a inexistência de qualquer coisa, onde não existe
Nem o espaço e nem mesmo um lugar vazio para caber algo,
Onde a inexistência das leis físicas a que tudo ali existente
Obedecesse, dentre elas, a conservação da energia, somente,
O aumento da entropia e a passagem do tempo, fidalgo,
Se daria pela extinção do tudo ou do nada que ali persiste.
Sendo o espaço o conjunto dos lugares, das possibilidades
De sua localização, sua inexistência simplesmente implica
Na impossibilidade de conter algo, impossível estar no nada,
O nada é um não-lugar. Sendo o tempo como uma estrada
Que decorre do movimento daquilo que existe, isto ratifica
Que no “nada” não decorre o tempo, não contam as idades.
Donde se conclui, então, no universo jamais existirá o ''nada'',
Que sempre, em todos os lugares, haverá sempre um “tudo”,
Mesmo que não o vejamos, que não o sintamos presente,
Devemos levá-lo conosco, bem inserido em nossa mente,
Guiando nossos corações e almas, porquanto, contudo,
Vivemos a buscar nada, se temos tudo em nossas amadas.
Sabe-se que o conceito de ''nada'' é o de um espaço
Em que não houvesse nenhuma matéria, nem campo
E nem mesmo radiação. Mas, no vazio, no entanto,
Haveria ainda o espaço, a capacidade de caber tanto,
Mesmo que não houvesse, dentro de um conceito amplo,
Assim, por vezes, nem mesmo sei o que mais faço.
O vazio não existe no Universo, pois até o espaço infinito,
Mormente aquele que não contenha qualquer matéria,
É preenchido por campos gravitacionais, pela radiação
Que também o atravessa ou por outros campos, senão,
Donde conclui-se que qualquer conjectura, por mais séria,
Tem que ser bem embasada, não assimilada no grito.
“Nada” é a inexistência de qualquer coisa, onde não existe
Nem o espaço e nem mesmo um lugar vazio para caber algo,
Onde a inexistência das leis físicas a que tudo ali existente
Obedecesse, dentre elas, a conservação da energia, somente,
O aumento da entropia e a passagem do tempo, fidalgo,
Se daria pela extinção do tudo ou do nada que ali persiste.
Sendo o espaço o conjunto dos lugares, das possibilidades
De sua localização, sua inexistência simplesmente implica
Na impossibilidade de conter algo, impossível estar no nada,
O nada é um não-lugar. Sendo o tempo como uma estrada
Que decorre do movimento daquilo que existe, isto ratifica
Que no “nada” não decorre o tempo, não contam as idades.
Donde se conclui, então, no universo jamais existirá o ''nada'',
Que sempre, em todos os lugares, haverá sempre um “tudo”,
Mesmo que não o vejamos, que não o sintamos presente,
Devemos levá-lo conosco, bem inserido em nossa mente,
Guiando nossos corações e almas, porquanto, contudo,
Vivemos a buscar nada, se temos tudo em nossas amadas.