Na tarde que cai

Uma trovoada ao longe

na tarde silenciosa que cai.

E esta tristezinha,

como um cão,

sutil se avizinha;

Sorrateira,

espera apenas um olhar.

Mas eu espio de soslaio,

sem dar bobeira,

finjo que não é comigo.

O olhar pelo céu vagueia

e esperançoso,

anseia pela primeira estrela.