UM NADA
UM NADA
Uma saudade danada
Do que não aconteceu
Do que não viveu
Viveu um nada
Recheado de fantasia
De lugares descolados
Com importantes ao lado
E tudo foi sempre um quase
Quase amor
Quase paixão
Quase encontrão
Quase na mão
Tudo grande embuste
De um passado vazio
Que tenta encher-se
De doces recordações
Que não passam
De grandes ilusões
Que talvez com alguma sorte
Aconteçam após a morte