Tristeza




O que eu chamo de tristeza
nada mais é do que as minhas vontades reprimidas,
quando vejo a ave em plenitude olhando de cima para baixo,
levando a sua tristeza para um voo bem alto
com toda liberdade eu me sinto presa ao chão,
aos sonhos que eu não pude realizar,
o que faço com a chegada nesse final  de estrada se
continuo presa aos caminhos que me chamam de tola,
me chamam de ilusão,
caminhos que querem a minha alma e
pegaram com garra o meu coração,
sei que muito mais além do que posso imaginar,
há uma palavra desse mistério chamado de amor,
para ser vivida,
há o calor daquele que faz com que
a vida ainda tenha um sentido,
sou uma fera presa ao chão,
que a qualquer momento poderá recriar asas e depois,
depois, não me responsabilizo pelo mais alto voo já alçado,
se voltarei a pisar o chão, disso; -Quero saber não.
Enquanto essa força sobrenatural irradia o instante
de querer fazer valer a ânsia da verdade,
ficarei daqui sonhando, driblando a tristeza,
sonhando com a felicidade que
com certeza está me rondando,
eu estou gostando, quero levá-la para o outro lado.
Juntar as pontas desse coração que tem
começo meio e uma ponta lá no fim...
Que é o começo.

Liduina do Nascimento

 
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Enviado por Liduina do Nascimento em 19/11/2015
Reeditado em 01/05/2016
Código do texto: T5454389
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