FIM DO MUNDO
FIM DO MUNDO
Aí está o fim do mundo
Que jamais chega
Que sempre se adia
Dia após dia
Tragédias se multiplicam
Arautos do caos gritam
Anunciando o apocalipse
Que sempre chega para alguns
Pois eternidade e imortalidade
Só há para poetas
Esses desvairados que escrevem
E descrevem qual sandeus
E amanhã quem sabe serei eu
A anunciar o próximo ocaso
Que sempre se anuncia ao acaso