BALADA DO RECOMEÇO


O fim  foi doloroso e inesperado,
E depois ficaram as dúvidas e perguntas
Do por que tinha que ser assim?
Não sabemos onde o amor se perdeu.
A solidão se apressou em nos tomar
Ambos angustiados , sofremos calados,
Deixamos assim, a oportunidade passar
E ficamos,então,nessa amargura sem fim

Impressões, sensações falsamente equivocadas
Alimentando as esperanças do amor retornar
Dois seres perambulando aqui , ali, à toa,à toa
E se perguntando onde essa estrada vai nos levar
Talvez faltasse um tão somente  - Perdoa!
E nessa ausência  pudéssemos por um fim
Uma tortura essa saudade que me invade
Pois nesse coração, o amor ainda insiste em morar.

Encontros e desencontros, idas e vindas
Nós dois sempre nessa mesma berlinda
O coração anseia o outro encontrar e se aninhar
Em qual momento essa aflição vai findar?
Pois aqui comigo a solidão é companhia constante
E sei que você não tem um amor, nem uma amante
Tudo se resolve quando um de nós resolver atuar
Pois nunca é tarde para um amor Recomeçar.

A resistência caiu,  o sol brilhou e a alma se alegrou
Enfim, o reencontro, as escusas, e assim findou a dor
Nesse emaranhado de emoções,o coração sossegou
Pois nunca é tarde, para recomeçar quando se tem                                       Amor!




Poesia inspirada na Balada do Desencontro 
Autor: Cassiano Ricardo leite
Jornal Lírico.

 
Lia Fátima
Enviado por Lia Fátima em 18/11/2015
Reeditado em 15/10/2018
Código do texto: T5452755
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