Ecos da Escuridão
Ecos da Escuridão
Aquele que caminha por vales obscuros
Aprofundando-se na garganta demoníaca
Revestindo-se de dejetos impuros
Alimentando essa alma parasítica
Ecoa na escuridão os gritos de desespero
Consubstanciado com o medo agonizante
Apodrecendo o corpo frágil e efêmero
Preenchendo por dor aguda e lancinante
Suas mãos descarnadas descompassadas
Afastam em vão os vermes carniceiros
Despedaçando a carne dilacerada
Vomitando devido ao pútrido cheiro
Decompondo-se em vis pedaços apodrecidos
Sob o grito rouco da desolação
Ecoando as lástimas dos pecadores estarrecidos
Reduzidos à virulenta perdição
Eduardo Benetti