Ecos da Escuridão

Ecos da Escuridão

Aquele que caminha por vales obscuros

Aprofundando-se na garganta demoníaca

Revestindo-se de dejetos impuros

Alimentando essa alma parasítica

Ecoa na escuridão os gritos de desespero

Consubstanciado com o medo agonizante

Apodrecendo o corpo frágil e efêmero

Preenchendo por dor aguda e lancinante

Suas mãos descarnadas descompassadas

Afastam em vão os vermes carniceiros

Despedaçando a carne dilacerada

Vomitando devido ao pútrido cheiro

Decompondo-se em vis pedaços apodrecidos

Sob o grito rouco da desolação

Ecoando as lástimas dos pecadores estarrecidos

Reduzidos à virulenta perdição

Eduardo Benetti

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 17/11/2015
Código do texto: T5451428
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