Otimismo
Dissipei tristeza num sorriso
Confisquei a alegria num só riso
Sabe-se lá até quando
Aparentam minhas alegrias serem premonição do pranto
Como fumaça de cigarro que é desconstruída na imensidão
Apaga-se a luz, fica a escuridão
Os sonhos configuram-se tristes e dormentes
Tem coração que sangra e a vida segue
Tem vida que sangra e coração que se perde
Até quando é aceitável viver do restante?
Somos o que fica, somo os instantes
Sorri para o pássaro que me fez de morada
Chegou de mansinho, como quem não quer nada
Disse-me: "Menina presta atenção!"
"De que vale o riso se sofrer repressão?"