Otimismo

Dissipei tristeza num sorriso

Confisquei a alegria num só riso

Sabe-se lá até quando

Aparentam minhas alegrias serem premonição do pranto

Como fumaça de cigarro que é desconstruída na imensidão

Apaga-se a luz, fica a escuridão

Os sonhos configuram-se tristes e dormentes

Tem coração que sangra e a vida segue

Tem vida que sangra e coração que se perde

Até quando é aceitável viver do restante?

Somos o que fica, somo os instantes

Sorri para o pássaro que me fez de morada

Chegou de mansinho, como quem não quer nada

Disse-me: "Menina presta atenção!"

"De que vale o riso se sofrer repressão?"

Gabi Lima
Enviado por Gabi Lima em 16/11/2015
Reeditado em 26/12/2015
Código do texto: T5450971
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