Recomeçar
O que resta das experiências vividas, não quer diálogo com aquela tristeza
Antiga dolorida a qual à própria vida diversas vezes renunciou.
Sermos responsáveis pelos nossos atos e seus excessos,
É a melhor escolha para a aceitação
Do imutável. Do inevitável... Que seja a dor.
O inevitável não tem endereço certo, vem para desestruturar
Mas, enquanto houver a vontade de viver, nada nos destrói.
O que naquele instante nos entristeceu, dá brilho novo ao olhar que não murcha.
Como é mágico sentir a evolução da alma que está sempre se reconstruindo.
A réstia do sol insiste em iluminar os sonhos, ilusão que pulsiona!
O mundo parecia estar prestes à desabar, quando o milagre da existência
Que é degrau para a nossa plenitude como ser, se impõe.
Afinal o brilho e a sombra precisam um do outro para poderem acontecer.
Sofrer não é vergonhoso, vergonhoso é não aprender as lições,
Recomeçar não é humilhante.
Humilhante é abandonar-se, esquecer-se, largar-se diante da sua incapacidade
De saber amar.
Se passarmos a vida inteira, lamentando o que deixamos de viver,
Nos deixaremos às margens de nós mesmos.
Tudo se tornaria inútil e o amor quando existe ele permanece e sempre
Deixa em nós boa energia e força para sobrevivermos, mesmo que sozinhos.
Não descartamos sonhos,
Pois de tudo na vida, até mesmo um pensamento louco solto,
Deixa-nos beber a brisa que afaga o nosso rosto.
É maravilhoso viver!
Até mesmo as mais simples flores, deixam as certezas em nossas mãos
As de que na vida tem flores mas tem também espinhos.
Se abrirmos bem as cortinas e os olhos da alma veremos...
Sempre fica o pó dos rastros das estrelas que desejamos.
Com o tempo percebemos que a metamorfose da nossa alma
É o que nos põe de pé. Quanto ao amor, esse não morrerá jamais.
Liduina do Nascimento
Antiga dolorida a qual à própria vida diversas vezes renunciou.
Sermos responsáveis pelos nossos atos e seus excessos,
É a melhor escolha para a aceitação
Do imutável. Do inevitável... Que seja a dor.
O inevitável não tem endereço certo, vem para desestruturar
Mas, enquanto houver a vontade de viver, nada nos destrói.
O que naquele instante nos entristeceu, dá brilho novo ao olhar que não murcha.
Como é mágico sentir a evolução da alma que está sempre se reconstruindo.
A réstia do sol insiste em iluminar os sonhos, ilusão que pulsiona!
O mundo parecia estar prestes à desabar, quando o milagre da existência
Que é degrau para a nossa plenitude como ser, se impõe.
Afinal o brilho e a sombra precisam um do outro para poderem acontecer.
Sofrer não é vergonhoso, vergonhoso é não aprender as lições,
Recomeçar não é humilhante.
Humilhante é abandonar-se, esquecer-se, largar-se diante da sua incapacidade
De saber amar.
Se passarmos a vida inteira, lamentando o que deixamos de viver,
Nos deixaremos às margens de nós mesmos.
Tudo se tornaria inútil e o amor quando existe ele permanece e sempre
Deixa em nós boa energia e força para sobrevivermos, mesmo que sozinhos.
Não descartamos sonhos,
Pois de tudo na vida, até mesmo um pensamento louco solto,
Deixa-nos beber a brisa que afaga o nosso rosto.
É maravilhoso viver!
Até mesmo as mais simples flores, deixam as certezas em nossas mãos
As de que na vida tem flores mas tem também espinhos.
Se abrirmos bem as cortinas e os olhos da alma veremos...
Sempre fica o pó dos rastros das estrelas que desejamos.
Com o tempo percebemos que a metamorfose da nossa alma
É o que nos põe de pé. Quanto ao amor, esse não morrerá jamais.
Liduina do Nascimento