Uma rosa
Uma rosa se abre
Em frente aos meus olhos
Na paisagem tranquila
Que reveste
A brutalidade vivida
Onde as crianças perpassam
Por uma esquina que vai
No abandono à toa
E na inocente tristeza
Por toda a rua seguida
Que envolve o tédio igual
De uma amargura solitária
Com um toque de desprezo
Perseguindo a trajetória
De tanta desfaçatez
Que fica esquecida
Na ânsia oculta da paisagem
Que na palidez da noite
Desnuda-se na aragem
Pela sombra em semitons
De um espaço podre
Onde a rosa
Já não vive
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