Arco-íris
I
Pergunta tu
por que é colorido o arco-íris?
Não sabes?!
São os anjos que se unem em Ísis.
Como são vestidos de cores,
entre o Céu e a Terra,
mostram-se nestas pontes.
Quem os admiram saram suas dores.
II
Há o Anjo Amarelo.
Alegria.
É o mais belo.
O Lilás, solidão.
Coração.
O Vermelho gosta de festa.
Quando ouve harpas,
trombetas e banjos,
logo se manifesta.
O Azul concede a paz.
Quem olha para o céu,
Desse tesouro se satisfaz.
III
Em um flerte,
todos são envolvidos pelo verde.
Veste-se de graça e formosura.
Todos são amados pelo Rosa.
Abraça em cálida cópula ruidosa.
Sua Luz a todos seduz.
O Anil é o mais sério.
Firme, forte e viril.
Ninguém conhece o seu mistério.
IV
Sempre estes anjos
se fazem presente
nos iluminando.
Por isto o dia é alvo e claro.
À noite se ausentam
e dão lugar a um só:
V
O Anjo Negro
que de ninguém tem dó.
Com suas asas,
mais cedo ou tarde,
A todos envolvem.
Provoca emoções mil.
Calma
e
docemente beija.
Neste ato
nos rouba
a alma.
Cumpre em todos
sua sorte.
É o Anjo da Morte.
Leonardo Lisbôa.
Barbacena, 12.11.1999
POEMA 170 – CADERNO: O DESABROCHAR DA VIDA.
I
Pergunta tu
por que é colorido o arco-íris?
Não sabes?!
São os anjos que se unem em Ísis.
Como são vestidos de cores,
entre o Céu e a Terra,
mostram-se nestas pontes.
Quem os admiram saram suas dores.
II
Há o Anjo Amarelo.
Alegria.
É o mais belo.
O Lilás, solidão.
Coração.
O Vermelho gosta de festa.
Quando ouve harpas,
trombetas e banjos,
logo se manifesta.
O Azul concede a paz.
Quem olha para o céu,
Desse tesouro se satisfaz.
III
Em um flerte,
todos são envolvidos pelo verde.
Veste-se de graça e formosura.
Todos são amados pelo Rosa.
Abraça em cálida cópula ruidosa.
Sua Luz a todos seduz.
O Anil é o mais sério.
Firme, forte e viril.
Ninguém conhece o seu mistério.
IV
Sempre estes anjos
se fazem presente
nos iluminando.
Por isto o dia é alvo e claro.
À noite se ausentam
e dão lugar a um só:
V
O Anjo Negro
que de ninguém tem dó.
Com suas asas,
mais cedo ou tarde,
A todos envolvem.
Provoca emoções mil.
Calma
e
docemente beija.
Neste ato
nos rouba
a alma.
Cumpre em todos
sua sorte.
É o Anjo da Morte.
Leonardo Lisbôa.
Barbacena, 12.11.1999
POEMA 170 – CADERNO: O DESABROCHAR DA VIDA.