No beijo da chuva


Sigo por onde entro
Na viela que surge o dia
Pelo orvalho que resfria a rosa

E depois deita no silêncio
Que guardo inteiro
No meu caos intrínseco
Sinto nos olhos
A lembrança

Daquele sonho
Que caminha sobre o vento
E no beijo da chuva

Atrai a liberdade em lágrimas
Na fragilidade distante
Seu olhar passa pela paisagem
E entra em mim
Fico me vendo à toa
No abismo do tempo
Que tropeça pelos becos
E o sal do céu cai no mar
Que gira em forma de vida
Tirando do ar a água

Nas ondas
Que vão e vem




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Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 11/11/2015
Reeditado em 13/11/2015
Código do texto: T5445250
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