Arte que arde

De tudo que é infinito

Sobra uma vírgula

Um cinismo

Um riso.

De tudo

Eu sou metade

Me desdobro em partes

O que sobra?

Uma arte

Que arde.

Da sobra eu sou uma alma penada

Que vaga por aí,

Sem luz

Sem graça.

Pois cansei de andar

E não viver da minha pobre arte.

Que me acende,

Que me arde.

Sara Knack
Enviado por Sara Knack em 10/11/2015
Reeditado em 14/05/2019
Código do texto: T5444743
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