o vento solitário
O vento solitário
O vento solitário do silêncio
Abrange coisas esquecidas
Numa mata cheia de vidas,
Tintinando falhas na guarida...
Ruídos ronronam a quebra
De galhos ao pisar pesado
Do traçador de canafístulas,
Cansado dessa névoa ripa.
Abranjo as folhas verdes
Para espantar muriçocas
Com a fome das prenhes...
O vento solitário ruge
Entre coisas esquecidas,
Lembradas de ter vidas...
Sergiodonadio.blogspot.com
Editoras: Saraiva,Perse, Incógnita Portugal
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