O mês de algumas horas
Um Outubro incessante
Dias e noites embriagantes
O mês de algumas horas
Um pensamento inebriante
Diante do belo, singelo diamante
O amante qualquer de um amor seleto
Do momento, o objeto
Das composições de um encaixe
Partes a se completar,
No gesto dos olhos, corpos a dialogar
Outubro dos dias lá fora
Quantos bares e olhares
Quanto poder na imaginação
Foi o mês do turbilhão
Dentro de uma cápsula
Vendaval e maremoto
Enquanto sentia a brisa
Da respiração ofegante
E dormia calmamente
Enquanto o mundo, em Outubro desabava...