Um rosto
Vejo no espelho
Um rosto
Parece riscado pela angústia
Talvez maduro
Pelo sofrimento
Ou apenas misterioso
E até sorri para a vida
Em busca de um diálogo
Para cobrir a carência
Dos olhos sonhadores
Seus braços se abrem
E entrelaçam-se com a vida
Que o espelho disfarça
E rasga o rosto
Num olhar partido e frágil
Onde escreve
Mais um fio de lágrima
Na sobra do tempo corrido
Em um silêncio sacro
De uma esperança
Que surge em tempo
No sonho que seguiu
Entre sombras perdidas
Numa eternidade
Lúdica
(A foto (tela) é parte da minha coleção!
Gernaide.
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