O esconderijo
No banheiro de uma casa velha
Dentro do box, em uma parede;
Defronte ao ralo, há um buraco;
Que atiça a gata.
Pois é o esconderijo da barata,
Que tenta fugir da felina,
Que sente seu cheiro e passa,
De um lado para o outro;
Esperado o momento certo,
Para atacá-la.
O interessante, é que a barata sabe,
Das más intenções da gata;
Por isso, expõe entre a parede e o buraco,
Suas antenas,
Provocando a bichana,
Que não se aguenta.
A gata, com suas garras afiadas,
Decide puxá-la com a pata;
Mas a barata, se esconde,
Observando a cena de longe,
Gostando do perigo, rindo;
Das tentativas da gata.
Porém, ela, não desiste;
Muda de tática,
E num deslize da barata;
Lhe da um tapa.
Deixando-a esperneando,
De barriga pra cima.
Ah, num final triste para a barata
Com a vitória da gata;
Resta o buraco...
Que ainda é uma ameça.
Pode ter mais baratas;
Para enlouquecer a gata.