O esconderijo

No banheiro de uma casa velha

Dentro do box, em uma parede;

Defronte ao ralo, há um buraco;

Que atiça a gata.

Pois é o esconderijo da barata,

Que tenta fugir da felina,

Que sente seu cheiro e passa,

De um lado para o outro;

Esperado o momento certo,

Para atacá-la.

O interessante, é que a barata sabe,

Das más intenções da gata;

Por isso, expõe entre a parede e o buraco,

Suas antenas,

Provocando a bichana,

Que não se aguenta.

A gata, com suas garras afiadas,

Decide puxá-la com a pata;

Mas a barata, se esconde,

Observando a cena de longe,

Gostando do perigo, rindo;

Das tentativas da gata.

Porém, ela, não desiste;

Muda de tática,

E num deslize da barata;

Lhe da um tapa.

Deixando-a esperneando,

De barriga pra cima.

Ah, num final triste para a barata

Com a vitória da gata;

Resta o buraco...

Que ainda é uma ameça.

Pode ter mais baratas;

Para enlouquecer a gata.

Sicoelho
Enviado por Sicoelho em 10/11/2015
Reeditado em 10/11/2015
Código do texto: T5443941
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