SAGA
Sinto sede de uma água passada
mas quando a bebo
nunca sou saciada
Sinto fome de um coração pulsante
fome que agora é nutrida
por um presente distante
Sinto o vazio de uma mente
o tempo corre, tropeça e levanta
mas a completude torna-se mais ausente
Sinto o alívio de quem se apaga
e desconstrói o mundo
em sua própria saga