NADA TRANSCENDE A REALIDADE:
Discorrer à morte[...]
Remete-me às margens
Dos rios
Que se vão
Rumo ao mar longínquo
Com a fúria do vendaval
Arrebatando sonhos, desejos,
E ilusões,
Ao núcleo das desilusões.
Discorrer à morte[...]
Me conduz ao epicentro
Das incertezas.
Encetando-me a nitidez de que
Nada tenho, nada sou,
Nem para aonde vou.
Que tudo, é nada.
E única inferência
É morrer.