Dualidade...

No início eu nem sabia que era dois seres.

Um, sem graça, feito de carne, pele e ossos...

Outro, edificado a dedo, faz o mundo que quer.

Sou grato ao meu eu letral, que me salva do outro.

Ele tece o amor que almejar; se coloca no ato e vive.

Tarde da noite a minha parte tediosa terá dor de cabeça.

A outra brindará (em sonhos) com Drummond e Pessoa!

IVAN CORRÊA
Enviado por IVAN CORRÊA em 07/11/2015
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