O Monge e o Herege
Meus ocasos não vieram por acaso,
no barbante bambo, caminho com cuidado.
Amanheço sem destino, quando anoiteço sem dormir,
porque sei que toda dor sentida, desaparecerá da vida,
e sei ainda que, sempre vem o sol, revelar meu novo dia.
A soma das ideias pode complementar meu projeto,
mas, aviso que não pagarei propina, nessa vida louca.
Senhores não confundam troglodita com poliglota,
meu Herege e meu Monge discutem cotidianamente,
e sabem que dois pesos e duas medidas, decepcionam-me.
O pior é que nunca sei, qual dos dois, devo defender.