SUSPIROS POÉTICOS - AOS AMIGOS E AMIGAS DE ESCRITA

PRIMEIRAMENTE OBRIGADO POR VOCÊS ESTAREM AQUI

Em dezembro de 2006 me cadastrei neste RECANTO DAS LETRAS e, dai por diante entre ‘sobes e desces’ continuei postando minhas poesias. Adquiri muitas amizades de escritores(as) conhecidos(as) com livros editados e, muitos(as) desconhecidos(as) que escrevem por amor a esta divina arte e que nada editaram.

Adquiri, também, uma FAMILIA onde partilhamos nossos momentos tristes ou/e alegres; confortos e coragem para continuarmos a escrever todos estes momentos de nossa vida.

Peço compreensão pelo comunicado que postei em algumas escrivaninha, pelo longo tempo sem nos comunicar.

O motivo é de QUERER TER NOTICIAS SUAS, pois, não sabemos em que situações se encontram e para saber que, também me preocupa a sua ausência.

Eu só tenho que agradecer por tudo e por todos daqui que vieram.

Fiquem com DEUS e espero noticias e coisas boas de todos.

‘SUSPIROS POÉTICOS’ foi o primeiro poema que editei no Recanto das Letras e, estou reeditando.

SUSPIROS POÉTICOS

Ó suspiros poéticos que me enfadonha

E por mais que eu tente fugir, mais estais ao meu lado.

E o que eu quero é sonhar o que os outros sonham

Mas por ti estou sempre derrotado.

Vence-los?! Ó que ironia mais cruenta

Quanto mais reagirmos mais nos domina

E não há no mundo pessoa que agüenta

Estes suspiros que – na alma – nos fascina.

Mas tu, ó suspiros poéticos, por que

Não fostes alegre e contente comigo?

Alegre e contente eu sou e você não vê

Que me deixaste triste, sem amor e abrigo?

Talves esquecestes de que sou alegre e contente

E deixaste em mim as tristezas que tinhas

Para que brote no mundo como semente

-As amostras das saudades minhas -.

Lamentos, amores, dores, melancolias deixei.

Em todos os versos que fiz sem querer.

E agora dos suspiros quero uma lei

Para poder sempre alegre viver.

Viver alegre, contente é impossível de querer.

Pois o domínio que deixaste é triste

E a alegria em meu ser não pode conter

Pois tirastes de mim tudo de bom que existe...

Oh! Sinto-me sim quando estou derrotado

Pois sinto que meu ser esta novamente eufono.

Sinto a volta deste abandono

Dentro do meu coração tão magoado.

Mas magoar-me de que? – Se estou só.

Sem ninguém ao meu lado, sem amor.

Ninguém de mim tem pena e nem dó

Para socorrer-me deste meu desamor.

Mas isto vai acabar quando? – Quando?

- Não sei! – Estes suspiros são teimosos

Tirou-me a musa que eu estava amando

E colocou-me num altar – a dos dolorosos-.

E hoje, o suspiro tenho como herança.

Pelo domínio que me superou sem o fracasso

E eu fracassei – já não tenha mais esperança

Pelo tanto que lutei – já sinto o cansaço.

Eu não consegui vencer este meu suspiro

- Tão forte como o tédio que contenho

- Tão fraco como o amor que eu tenho

- Tão tenebroso como os versos que inspiro -...

E estes suspiros poéticos me enfadonha

Como um mal sem o remédio

Pois deixaste esta sede medonha

De beber – dos suspiros – os tédios.

E como louco mil vezes implorei

Para deixar-me e não consegui

Mil vezes louco por implorar fiquei

Por ninguém sofrer o que por tí sofri...

Mas se tu fostes alegre e contente

Por que deixou em mim a tristeza?

Será que poderia deixar-me nova semente

Para que eu possa expressar a natureza?...

Mas és impossível, tu não tens mais alegrias.

(Pois deste aos outros) e pra mim a tristeza

Da herança que seu penar sofrias

E eu não. – mas agora sofro com certeza

E que sofrerei por toda a eternidade

Pois o que deixastes em meu viver

Já não tem mais rancor e sim saudades

De não saber mais amar ou viver...

E se um dia tu me deixares na alegria

Eu sofrerei, pois só vivi no desamor.

E se o possuir ficarei a lamentar, dia após dia.

Sem conseguir livrar o pesar dissabor.

E se um dia tu me veres sorrindo

É que deixei e peguei o amor estético

Mas meu peito esta sempre se abrindo

Para você. Ó maligno suspiros poéticos!...