MEU PÚBLICO

Alinho minhas palavras

Não sei se são rimadas

Mas minha pulsação

Se arrasta em turbilhão

A platéia muda

Não cala meu ato

O meu gesto se transforma

E minha viagem é cadenciada

O meu caminho é incerto

Mas não vivo num deserto

Minha poesia abrange os sonhos

E esse público reconhece

O que proponho.

Minha poesia estreita a rotina

E traz a reflexão de nossos dias

No desconforto de uma mesa vazia

Com a quantidade de imagens do dia

Quando secam minhas palavras

Afogo as lágrimas num grito

Ouçam, foram minhas mãos que escreveram

Aqui com vocês eu vou crescendo

Por que... é para esse público que estou vivendo.

JCFreitas 27/06/15