Profundamente

As palavras boiam

Na saliva rasa

Da boca amarga

pelo fel da angústia

E a esperança rara

Como o pó da estrada

de um caminho onde não se vê o fim

É um grito rouco

Que exclama a esparsa

Que espera inquieto

O retorno

A resposta

Onde há de ruminar seu próprio rumo

Simone Andaluzia
Enviado por Simone Andaluzia em 04/11/2015
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