Pobre Pátria Minha
Pobre Pátria minha, terra mãe tão desprezada,
Esquecida e tripudiada por teus próprios filhos,
Que, desamparada, sem mais ter a quem recorrer,
Vives hoje rota, aos cantos, esquecida e humilhada.
Já nem mais por eles és chamada de Pátria Amada,
Pois, há muito, para muitos, perdeste o brilho,
Como nos tempos áureos de meu alvorecer,
Em que eras cantada como a Mãe Idolatrada.
Pobre Pátria minha, minha terra mãe prostituta,
Que permitiu que teus filhos, gigolôs amorais,
Que tanto se locupletassem em banquetes imorais,
Servindo-se e sorvendo solertes poções de cicuta.
Já não mais se ouve de teu povo, heróico outrora,
O brado retumbante e nem se vê o sol da liberdade,
Que em teu céu brilhou e não mais brilha agora,
Toldado pela toga negra a acobertar tanta imoralidade.
Teu formoso céu, risonho e límpido, onde resplandecia
Soberana e altaneira a imagem do Cruzeiro, tua grandeza
Já não mais conta com o braço forte que antes te defendia
E teu seio não mais desafia a própria morte de tua beleza.
Teu raio vívido de amor e de esperança foi apagado,
Já nem mais és bela, forte, impávido colosso de outrora,
Definha ante nossos próprios olhos, frente ao passado,
O gigante que, pela vil sordidez, foi nocauteado, agora.
Pobre Pátria minha, Brasil adorado, Pátria tão amada,
De teus risonhos campos onde antes vicejavam flores,
Nada restou, até tua Amazônia inteiramente devastada,
Nossos bosques não têm vida, vivemos sem amores.
Filhos deste solo, temerosos e covardes, fugiram à luta,
Abandonaram-te meio à labuta, olvidaram do solo gentil
Que os abriga e acolhe e que, mesmo assim, jamais reluta,
Por seres eternamente minha Pátria Amada, meu Brasil!
Pobre Pátria minha, terra mãe tão desprezada,
Esquecida e tripudiada por teus próprios filhos,
Que, desamparada, sem mais ter a quem recorrer,
Vives hoje rota, aos cantos, esquecida e humilhada.
Já nem mais por eles és chamada de Pátria Amada,
Pois, há muito, para muitos, perdeste o brilho,
Como nos tempos áureos de meu alvorecer,
Em que eras cantada como a Mãe Idolatrada.
Pobre Pátria minha, minha terra mãe prostituta,
Que permitiu que teus filhos, gigolôs amorais,
Que tanto se locupletassem em banquetes imorais,
Servindo-se e sorvendo solertes poções de cicuta.
Já não mais se ouve de teu povo, heróico outrora,
O brado retumbante e nem se vê o sol da liberdade,
Que em teu céu brilhou e não mais brilha agora,
Toldado pela toga negra a acobertar tanta imoralidade.
Teu formoso céu, risonho e límpido, onde resplandecia
Soberana e altaneira a imagem do Cruzeiro, tua grandeza
Já não mais conta com o braço forte que antes te defendia
E teu seio não mais desafia a própria morte de tua beleza.
Teu raio vívido de amor e de esperança foi apagado,
Já nem mais és bela, forte, impávido colosso de outrora,
Definha ante nossos próprios olhos, frente ao passado,
O gigante que, pela vil sordidez, foi nocauteado, agora.
Pobre Pátria minha, Brasil adorado, Pátria tão amada,
De teus risonhos campos onde antes vicejavam flores,
Nada restou, até tua Amazônia inteiramente devastada,
Nossos bosques não têm vida, vivemos sem amores.
Filhos deste solo, temerosos e covardes, fugiram à luta,
Abandonaram-te meio à labuta, olvidaram do solo gentil
Que os abriga e acolhe e que, mesmo assim, jamais reluta,
Por seres eternamente minha Pátria Amada, meu Brasil!