O Pincel
O pincel delineava as cores,
Muitas das muitas formas desenhadas,
Torneadas em silêncio e memória,
Em uma tela no canto da sala.
Assim era viver e pintar,
Colorir emoções e riscar,
Crepitava como um fogo de brasa,
E construía sensações a imaginar.
O bronze a bronzear,
O vermelho a carmim,
E o luar de tons cintilantes,
Sentia-se meio obscuro.
Via um arco-íris degrade,
E asas coloridas, luzentes,
Como translucido era olhar,
E sombreado de emoções.