O QUE SERÁ
Já estamos cansados/
Dessa luta/
A desigualdade é mais viva do que bruta/
Parece que as mãos/
Não são suficientes/
Para se viver/
É necessário/
Aprender a vencer o cansaço/
Compreender o valor do passo/
Pra quem sabe/
Entender a razão da labuta/
O amor ao próximo/
Deveria ser a fonte absoluta/
Pra se conquistar o espaço/
No entanto, o que se vê/
São pessoas amargas, desajustadas e injustas/
Nos cantos das grandes cidades/
A julgar ou a caladas gemer/
Não há um valor no suor/
Só indignação e dor/
Todos reclamam/
Sem perceber que a origem/
Do bem ou do mal/
Vem de você/
Por que então entregar/
A liberdade à morte sem a devida luta/
Temos que reagir/
Corrigir os erros/
Sem fugir/
Antes que os grilhões/
Apertem o pulso da alma/
E a discriminação venha te apontar e reconhecer/
Temos que sair às ruas/
Pra nos conhecer/
Pois a independência de fato/
Só acontecerá/
Quando a consciência sair da ignorância/
Quando você se permitir parar/
Para nascer/
O sol nasce para todos/
E você, o que vai ser quando crescer/