Dona Esperança

Pela rua vaga lembrança

Em tua poesia morar

A Dona Esperança

Que sonhou em amar

Mas foi em vão

De nada adiantou

Pobre acreditou

Aquele coração

Que tanto amou

E o Poeta o ignorou

Deu versos

E a alma

Dispersos

E a calma

De nada adiantou

O outrem não tocou

Nem se quer amou

Ontem, hoje e amanhã

Noite, tarde e manhã

Deu o dia com o Sol

A noite com a Lua

O arrebol e a chuva

De nada adiantou

Quisera outra estrela

A descrevê-la

Com simetrias

Fizera poesias

E o coração palpita

Quando vê a rima

Daquele coração

Que sofre desilusão

De nada adiantou

Esconder o que sonhou

O caração ainda padece

Quando vê o que não

esquece...

(28/05/2007)

Jaque Morrison
Enviado por Jaque Morrison em 27/06/2007
Reeditado em 27/06/2007
Código do texto: T543679