Em reticências
 
 
A tristeza
É um estado de apatia
Que tira da alma a alegria
Inerente aos dias
Que transcorrem lentos
Na luz que deixa
As formas das suas pegadas
É quando a alma desfila
A sua melancolia
Num inconsciente remoto
Em reticências cortadas
Pela angústia silvestre
Que joga ao som da natureza
E escorre na aragem
Da chuva sem aroma
Na desconstrução
Abrimos várias páginas
Para rever o brilho da luz
Através da energia que vai
Com um sugestivo sorriso
Na ternura afinada
Das reticências
Que seguem
O canto do vento




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Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 01/11/2015
Reeditado em 01/11/2015
Código do texto: T5434282
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