DA LIBERDADE
Da liberdade que meu corpo se prende,
Rota é um caminho, que não encontro,
E não é descendo, como o rio que desbando,
É estando vazio, que bem melhor danço.
Da liberdade que meu corpo se prende,
São palavras, esse bendito mistério,
Que formando os versos!
Caduco é o primeiro poema.
Da liberdade que meu corpo se prende,
É na carne que sendo carne, é bem, mas nobre,
E não será em curral, quintal, cama!
Onde será estancada toda minha brasa!
Da liberdade que meu corpo se prende,
É ritual, não aceita!
Comer! Beber! Vomitar!
Tão comum é; usar.