Casualidade
Em uma festa se encontraram, dançaram, beberam, e, ao acaso, se entregaram.
No dia seguinte ela esperou, esperou, esperou... Mas o rapaz sequer lembrou.
Então, decidida, foi atrás. Já tinha o número que ele repassou enquanto estava bêbado, mas ao pensar que poderia ser tachada de “atirada” exclamou a si mesmo: “esquece esse medo!”
E o telefone chamou... Chamou... Chamou... E nenhuma voz ela escutou.
Quando se sentiu estúpida por achar que um encontro casual, ainda por cima em uma festa, poderia ter significado algo, de raiva, ela chorou. E quando chorou, o telefone tocou.
Ela então o pegou e, seria o seu rapaz encantador? Do outro lado houve um silêncio profundo... Que foi quebrado com um “alô?”.
Sem reação, ela demorou a responder. Era ele. Mas a essa altura, já não sabia o que dizer. Então, resolveu desligar o telefone e foi viver.
Aí saiu com as amigas, riu, bebeu, dançou e ao acaso, novamente, se entregou...