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_____________________________________ARVORAR​
Arvora no instante em que mastiga o próprio sangue...



Ei, do que se diz tempestade,
curva-se, macho, tempo.
Ei, sobre a figura da terra, passo fêmea...

Não importa, céu! Descreva a mais bela chuva,
redecifre a sua face, ah, não? Que seja!​​​​

​Me lance, me rasgue... de pé ou morta, mas de joelhos, jamais!

Ahhhh... é a minha natureza...

Desfaça-se a luz diante dos meus olhos,
continuo fera devastada pelas cicatrizes.
Não... à conversão da flor...
Pano, corda, vela, amber! - tempero gargalhada -.

Sangra nos portões de Hades
toda a desinvenção da carne.
Perambula, animal confinado na minha língua...
Amplifica o seu veneno,
solenizando desastres,
contemporâneo​​​ concebido de tuas dores.
Prova! Prova sem prejuízo da saliva...Prova, vai, prova...
Prova à mercê do caos diante do espelho.
Achou que fosse um profeta? Ora! Tão anjo carcaça quanto eu!
Cintila, demolição às vésperas de nossos demônios.
Em outras palavras: sirva-se!
Despenca diante das reais preces.
Por isso só lhe resta provar da saliva... Prova!​​






 
​​​​​​​​​Escrita ao som de:



 
oOoll NOTURNA lloOo
Enviado por oOoll NOTURNA lloOo em 29/10/2015
Reeditado em 29/10/2015
Código do texto: T5431393
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