Poliedro
 
No meu pescoço o teu colar,
no meu ouvido a me ninar
o teu cantar tão singelo
afastando o meu flagelo
e minha mania de saltar
do precipício em pleno ar:
peito aberto sem trajeto.
 
Meu amor são sutilezas,
sou afeito às belezas
e às flores ressecadas,
depois de muitas moradas,
depois de redemoinhos
de aves longe dos ninhos,
fiz meu leito no teu peito.
 
Fábio Amaro
Enviado por Fábio Amaro em 29/10/2015
Código do texto: T5430693
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