___________________________ÀS VEZES DESÇO FLOR
E desço menina onde me embriago observando a vida...
Desço, quieta, silenciosa, com corpo provável de não ter células.
Fadada à imperfeição, às vezes desço flor de duvidar da metáfora dos espinhos.
Como vida suspensa,entre o ponto e a reticência,
cabeça de criar beatrizes,
nesse exercício de céu noturno.
Gastando as minhas sobras à procura dos meus calcanhares
contra o caminho que me devora...
Ah, às vezes desço flor!