Debruçada na sombra
 
 

A imagem segue o espaço
Na fidelidade em tempo
No limite implacável
Da fluidez humana
Que encontra a tristeza
Ao lado da sombra do mundo
E caminha em vão
Entrelaça-se com a vida
Que em pleno afeto realiza
A significação dos sonhos
Que foge e joga-se
Na curva do passado
E em parte se omite
Enquanto os olhos indagam
Antes que a noite chegue
As lágrimas seguem
Para molhar
O sereno absoluto
E romper todos os elos
Do espaço com o tempo
E debruçar na sombra
A fragilidade de ser
Humano




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Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 25/10/2015
Reeditado em 25/08/2019
Código do texto: T5426520
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