O desato do nó
enquanto o amarelo plástico
me mantinha sentada,
eu,
com os olhos atentos,
contava,
mentalmente,
quantas vezes,
sua boca cheia de marfins luzentes,
fazia o cigarro prezo entre seus dedos
avermelhar-se a ponta
deixando a leve fumaça subir e se dissipar
junto com meus pensamentos lúcidos.
não sei se minha alma te segues
desde a ultima chuva,
só sei que ainda existe um pedaço
de mim em seu quarto...
e de você em mim
só um laço frouxo há...
não.. espera...
desatou...