O desato do nó

enquanto o amarelo plástico

me mantinha sentada,

eu,

com os olhos atentos,

contava,

mentalmente,

quantas vezes,

sua boca cheia de marfins luzentes,

fazia o cigarro prezo entre seus dedos

avermelhar-se a ponta

deixando a leve fumaça subir e se dissipar

junto com meus pensamentos lúcidos.

não sei se minha alma te segues

desde a ultima chuva,

só sei que ainda existe um pedaço

de mim em seu quarto...

e de você em mim

só um laço frouxo há...

não.. espera...

desatou...

Luciana Limah
Enviado por Luciana Limah em 24/10/2015
Reeditado em 24/10/2015
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