DA SAUDADE
A saudade me acompanha
bem de perto, é memória,
se derrama, a mim me banha,
sabe toda a minha história.
Lua bela que navega
pelo espaço infinito,
eu te peço não me nega,
ouve, pois, este meu grito.
Leva embora a saudade,
não a quero na verdade
junto a mim, só traz "spleen",
não reflete a realidade.
Palavras se vão no vento,
não duram mais que um momento,
o passado e o presente
se misturam descontentes,
não vale a pena sofrer
pelo que não pode ser.
Melhor, então, esquecer.
. . .
A saudade me acompanha
bem de perto, é memória,
se derrama, a mim me banha,
sabe toda a minha história.
Lua bela que navega
pelo espaço infinito,
eu te peço não me nega,
ouve, pois, este meu grito.
Leva embora a saudade,
não a quero na verdade
junto a mim, só traz "spleen",
não reflete a realidade.
Palavras se vão no vento,
não duram mais que um momento,
o passado e o presente
se misturam descontentes,
não vale a pena sofrer
pelo que não pode ser.
Melhor, então, esquecer.
. . .
Fernando Alberto Couto
Passado e presente confabulam
e a saudade, cumplice fingida,
executa seu torpe e cruel plano.
Idos momentos que maculam.
Fortes golpes para uma alma ferida,
pelas malvadas garras do engano.
Passado e presente confabulam
e a saudade, cumplice fingida,
executa seu torpe e cruel plano.
Idos momentos que maculam.
Fortes golpes para uma alma ferida,
pelas malvadas garras do engano.