PRISIONEIRA
As travas que me seguram
ligadas à emoção...
perturbam o coração.
Sinto-me prisioneira...
liberdade é um sonho
que não consigo sonhar.
Minh’alma escravizada
sendo sempre amordaçada
tenta em vão ela gritar...
clamando por liberdade
nesta prisão fictícia
que não consigo deixar.
Nem rezas e nem promessas
ajudam-me a libertar
deste cárcere interno
em eu fui me jogar.
Prisioneira de mim mesma
nunca vou me libertar
pois as amarras que eu tenho
são difíceis de soltar
e tenho que me conformar
de uma vida sem sentido
por não ter sabido amar!
There Válio – 22-10-15