Solange
I
O eu.
O outro.
O fim do mundo
em meu encalço.
Minha palavra morta
rendendo vida.
O desatino da partida.
No prestar as contas
é uma só natureza
de começo e fim
determinado
e previsto por Ele?
A mesma cacofonia babélica?
O mesmo - não quero - de sempre?
O outro perdendo espaço.
II
E quem se importa
se você se foi
um metro
ou uma vida
de um véu vencido
e já subscrito no inicio?
Pesa essa alucinação
do fim
como ressaca cardíaca.
Pesa o adeus.
A cardíaca ida
e transposição
do imensurável
sem código preciso
(sem código algum)
apenas imaginado.