Caminhos do Agora

Minhas mãos tateiam

Meus pés tentam achar apoio

Minha mente tenta, em vão

Achar alguma solução,

Mas apenas sinceridades ecoam

Aumentando o medo da morte que me ronda.

"Caminha, moça... Vai!"

Para que leve eu siga o caminho

Decido de última hora

Deixar cair experiências mal sucedidas

Uma a uma vou me desfazendo

E subindo cada degrau.

Ninguém me deu a mão.

Sinto o gosto da terra

Meus olhos ardem

Um misto de sentimentos

Toma conta do meu peito

Daqui, agora, posso ver o caminho

A brisa segue leve

Limpando os pedaços de folhas e gravetos presos em cada fio de cabelo.

É hora...

Aprenda

Sinta

Experimente

Viva

Não há outra maneira...

só siga...

Luciana Limah
Enviado por Luciana Limah em 20/10/2015
Reeditado em 21/10/2015
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