Oscar Belo
Sempre cortaram o barato,
Celibato... Do “seu eu”!
Disseram: “Se arrume!”.
“Diminua o volume!”... “Boi lambeu!”.
Pega esse infeliz,
Corte-o pela raiz... Pra não crescer!
Que mal eu fiz?
Que mal o Frizz... Pode fazer?
O tempo foi-se,
A falsa foice... Não mais poda.
Pode tudo se acabar,
Inda haverá baobá... Depois da moda.
Sem dependência química,
Sem mímica... De Rapunzel.
Não ceda,
Ao bicho-da-seda... Assuma seu véu.
Dizem que eu me rebelo... Mas como assim?
Dizem lá, dizem... Cá “Belo... É ruim!”.
Gerado na pélvis?
Elvis? Bonito é o do Bob.
Agora ando armado,
Não amaciado? Chega de lobby.
A 80 por hora sobre uma Vespa,
Ao vento não se rende.
A polícia logo encrespa,
E sem motivo o prende.
“Não enrola, não enrola,
Não causa mais embaraço.
Nesse tipo quilombola,
É pente quente de aço!”
Te esconjuro,
Ser duro... É a minha riqueza.
Te asseguro,
Emolduro... Crânio de rei e princesa.