COFRE GREGO
COFRE GREGO
Para a estimada amiga,
Katia Matos Ienny.
O canto do coro das cigarras
invade os meus ouvidos,
agarra o meu cérebro.
Em olvido,
ouço a canção do passado,
vate arcaico,
dos velhos mitos.
Doce dom das Musas!
Nos diferentes estilos dos notáveis oradores anciãos
fazem morada as estridentes lições dos textos cancionados dos filósofos esquecidos.
São presentes do imenso Cofre Grego!
Choro funerário,
em incontáveis estrofes filosóficas,
é o estrilar das cigarras,
o lar do mito.
Sílvio Medeiros
Campinas, é primavera de 2015.