Vida em sua teia vaidosa!
Vida em seu ponteiro inverso,
espera paciente pelo corpo da presa.
Vida feiticeira,
em suas mãos se enlaçam tantos destinos!
Mãos de losna!
Vida,
enquanto a vejo, avenida,
em minha anatomia se sustenta o seu rival, a morte!
Contra a vida eu vomito as minhas células
depuradas pelo tempo.
Vida mercenária em seu curso marinheiro
ceando as carcaças mornas que jazem em suas teias.
(caminhando em meu blog, repostando aqui algumas poesias lá escritas...)