ESCRAVIDÃO
ESCRAVIDÃO
Pedaços de papel
Emocionam qual rapel
Finamente ornados
Com ícones desenhados
De valores variados
Certeza de serem alcançados
Com suor ou esperteza
Valem desculpas e esforços
De qualquer natureza
E muitos se entregam
A sua busca incessante
Para em sua companhia
Tornarem-se relevantes
E julgarem-se repletos de valor
Sem juízo de causa e efeito
E viverem satisfeitos
Com sua escravidão nababesca
E não ficarem contrafeitos
Com sua prisão
Ao vil papel
Que já foi metal
E que prende consciências
Não mede consequências
Construindo e destruindo
Elevando e caindo
Sonhos e ilusões
Mortes e perseguições
Tudo pelo dinheiro
Para aqueles
Que foram heróis
Nos velhos tempos
Do “ O que é isso companheiro “