Nenhum Roberto
Eu, coisa
Uma coisa qualquer
Coisa disforme, incolor
E acho até que não tenho sabor
E se o tiver
Não há de ser dos melhores
Não tenho bandeira
E nem uma crença que me roube a razão
Não rimo com coisa alguma
Não sou sinal de sangue
E nem tatuagem
Não sou nenhum Roberto
Mas ás vezes, chego perto!