TALVEZ...
Talvez eu seja assim um ser comum
Intolerante a qualquer um...
Talvez eu seja assim quem não esteja
De acordo, enfim, com que eu veja...
Talvez eu seja assim um pouco mais
Daquele pouco que me faz...
Mas, não serei jamais, um ser qualquer
Daqueles quais não mais se quer...
Tão pouco esses homens sapientes
Que fazem pouco pelas gentes...
Nem mesmo aqueles se dizendo honrados
E não suportam os próprios fardos...
Não quero ser o que os outro dizem
Pois, eu respeito a minha origem...
Nem ser hipócrita, um ser sem luz
De irritar até Jesus...
Não quero ser um homem falastrão
E ter vazio o coração...
Eu quero apenas ser quem segue avante
De a natureza ser amante...
Eu quero apenas ter a mais, um tempo
Pra corrigir meus contratempos...
Aqueles que me fazem ser quem sou
Poder assim, eu melhorar a vida
Para poder na despedida...
Saber de alguma sorte, aonde eu vou...
Autor: André Luiz Pinheiro
09/09/2015
Poesia publicada na Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE) Livro ExpoLetras 2015 - Poesias - Lançamento em novembro de 2015.