O fascínio poético
A noite segue
Uma viela escura e fria
No olhar surge uma sombra
Que caminha além
No espelho cego do destino
E ampara na noite
Os galhos do caminho futuro
Onde deslizam em pensamentos
Ali no meio do tempo
Que se destina a gritar
No fio da angústia
Todas as suas dúvidas
Que se alastram e viciam
No tempo isolado
E quase excêntrico
Na noite sensível e flagrante
Declama o poeta feliz
Um verso sem destino
Que deixa na noite
O fascínio poético
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