todas as noites

Todas as noites

Todas as noites

Pergunto-me por onde viajo...

Todas as noites

Respondo com tantas dúvidas...

Todas as noites

Concentro-me no que calo.

Todas as noites

Retenho-me porque surto,

Que o tempo de viver escasso

É o dia aziago enquanto

Não me dorme outro assunto.

Todas as noites

Sei por que me enfaro

Entre coisas que fiz e desfiz,

Do sonhado desfeito na raiz.

Do mesmo poço o chafariz

Que o tempo de viver finda

Na fonte seca do que me diz

Saber-me atento ainda.

Sergiodonadio.blogspot.com

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sergio donadio
Enviado por sergio donadio em 15/10/2015
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